Parque do Dourado é cadastrado no Sistema Nacional de Unidades de Conservação


Certificação foi encaminhada ao Departamento de Meio Ambiente dia 29 de agosto 

Estrada no interior da UC - Foto: arquivo/OAT
Na sexta-feira, 29 de agosto, o diretor de Meio Ambiente de Piraju, Toni Meira, recebeu o certificado de inclusão do Parque Natural Municipal do Dourado no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) pelo Ministério de Meio Ambiente (MMA).

O parque foi reconhecido como unidade de conservação de mata atlântica com os seguintes objetivos: A preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica; realização de pesquisas científicas; desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental; estímulo à recreação em contato com a natureza; desenvolvimento do turismo ecológico; estímulo de práticas econômicas compatíveis com a realidade ambiental existente, impedindo ações degradadoras; proteção da qualidade da água, dos recursos hídricos existentes e a contenção dos processos erosivos e proteção do patrimônio arqueológico, histórico-cultural e ambiental-paisagístico do entorno.


A certificação do MMA reconhece o Parque do Dourado como Unidade de Conservação, uma área natural que deve ser preservada de acordo com a promulgação da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. “A Lei do SNUC representou grandes avanços à criação e gestão das UC nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal), pois ele possibilita uma visão de conjunto das áreas naturais a serem preservadas. Além disso, estabeleceu mecanismos que regulamentam a participação da sociedade na gestão das UC, potencializando a relação entre o Estado, os cidadãos e o meio ambiente”, diz o site do ministério.

Usina
A certificação recebida pelo Parque do Dourado é vista pelos movimentos ambientalistas como um fator positivo nesse momento em que as leis de defesa ao Rio Paranapanema são atacadas por grupos econômicos interessados em barragens. “É improvável que uma Unidade de Conservação seja desapropriada para uma usina, ainda mais que existem nesse trecho sítios arqueológicos de mais de oito mil anos registrados nos inventários nacionais”, comenta Fernando Franco, presidente da Organização Ambiental Teyque´Pe´.

De acordo com Franco, como há recursos do FEHIDRO investidos no local, é necessário que o governo municipal estimule a realização de pesquisas científicas no parque em parcerias com universidades, ONGs e institutos de pesquisas ambientais.

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