APA Tejupá terá novo Conselho Gestor






As inscrições para compor o Conselho Gestor da APA - Perímetro Tejupá estão abertas e vão até o próximo dia 06 de abril de 2014, domingo. 



Detalhes para se inscrever: Clique aqui



De acordo com a Portaria FF 41/2014, o colegiado deverá ser composto por dezesseis (16) membros titulares e dezesseis (16) suplentes, sendo 50% do setor Público e 50% da sociedade civil organizada, a saber: 03 representantes titulares e 03 suplentes do Governo de São Paulo (Sieflor), SAA e Secretaria de Estado de Recursos Hídricos; 05 titulares e 05 suplentes dos municípios de Barão de Antonina, Coronel Macedo, Fartura, Itaporanga, Piraju, Sarutaiá, Taguaí, Taquarituba e Tejupá; 08 titulares e 08 suplentes representantes da sociedade civil organizada.

O cadastramento das organizações da sociedade civil e a documentação necessária podem ser entregues nos seguintes endereços:

DAEE Piraju - Aos cuidados Antonio Henrique da Silva
Avenida São Sebastião, 125 - CEP: 18800-000 - Estância Turística de Piraju-SP
Fone: 14-3351-2599 
E-mail: henrique@cednet.com.br

Prefeitura de Taquarituba - Aos cuidados de Gabriel Soldera 
Avenida 9 de julho, 226 - CEP: 18740-000 - Taquarituba - SP
Fone: 14-3762-1475
E-mail: gabriel121082@hotmail.com   


Mais informações e detalhes da Portaria FF 41/2014, clique neste Link, ou escreva para:

Fundação Florestal - Aos cuidados de Elisa Amaral 
Rua Chico Padre, 63 - Cx Postal 04 - CEP: 18.630-970 - Botucatu-SP
Fone: 14-3814-1494
E-mail: elisa.fflorestal@gmail.com

SAIBA MAIS SOBRE A APA PERÍMETRO TEJUPÁ: 

Criada pelo Decreto Estadual nº. 20.960, de 8 de junho de 1983, visa à proteção das Cuestas Basálticas, Morros Testemunhos das formações geomorfológicas locais, Aqüífero Guarani e o patrimônio arqueológico, representado pelo Abrigo Barandi, com registros pré-históricos de cerca de 6.000 anos, além da vegetação natural e sua fauna associada.
Geomorfologicamente está situado em parte das Cuestas Basálticas da Bacia do Paraná. Apresenta um relevo escarpado no sentido da Depressão Periférica – as frentes de cuesta – e um relevo suavemente ondulado no reverso da cuesta, que vai perdendo altitude no sentido da calha do rio Paraná. Conta também com inúmeros morros testemunhos que, assim como as escarpas, foram esculpidos por erosão diferencial entre o Arenito e o Basalto, camadas do embasamento geológico local.
Hidrograficamente o Perímetro abarca duas principais porções, uma estabelecida nos reversos da cuesta e outra nas frentes da cuesta. A primeira abarca os altos cursos dos rios Jacaré-Pepira e Jacaré-Guaçu, área que é gerenciada, com relação aos recursos hídricos, pela Unidade de Gerenciamento dos Recursos Hídricos Tietê-Jacaré (UGRHI-13). Esta porção contém ainda uma pequena área da bacia do rio Mogi-Guaçu, que é gerenciada pela UGRHI-09 – Mogi-Guaçu. A outra porção abarca tributários da margem direita do baixo rio Piracicaba, indo até as margens do Reservatório de Barra Bonita, onde é o limite da APA. Estes rios são geridos pela UGRHI-05 Piracicaba-Capivari-Jundiaí.
Fitogeograficamente se encontra no domínio da Mata Atlântica e apresenta significativos enclaves de Cerrado stricto senso. Dentre as Fisionomias do domínio da Mata Atlântica são encontrados fragmentos de Floresta Estacional Decidual e Semidecidual, bem como Florestas Paludosas e Ripárias.
O uso do solo no Perímetro Corumbataí é pouco diverso, além dos fragmentos de vegetação nativa já citados e que se encontram principalmente nos locais de relevo escarpado, nos morros testemunhos e em parte das planícies aluviais e beiras de córregos, há predominância do cultivo da cana de açúcar, mas também são encontrados cultivos de laranja, café e silvicultura de eucalipto. Além destes usos há uma relevante atividade pesqueira junto ao reservatório de Barra Bonita, bem como em parte de seus tributários e atividades como apicultura, gado leiteiro e de corte também se fazem presentes na APA. Por fim, vale destacar a atividade turística na região, que envolve diversos segmentos como o turismo de natureza, de aventura, rural e cultural-histórico, que apesar de já implantado em algumas partes da APA há a necessidade de uma adequação de forma a conservar os atributos motivadores de criação da APA, o que vale também para os demais usos agrícolas dentro de seus limites.
Com relação à sua plena implantação, segundo as normas definidas no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, ainda há muito que ser feito. Não há Conselho Gestor, nem zoneamento e nem Plano de Manejo. No início de Abril de 2009 houve a designação de um técnico responsável pela sua gestão e por conduzir as ações necessárias para sua plena implantação, realizando a implantação do Conselho Gestor, a construção de seu Zoneamento e do Plano de Manejo, para que a partir daí as ações de conservação e recuperação ambiental dentro de seu território possam ocorrer com a concretude necessária. Atualmente a sociedade local já está sendo mobilizada e em breve haverá o início da primeira gestão do Conselho Gestor, que realizará, juntamente com o Órgão Gestor, o regimento interno do conselho, o termo de referência para contratação dos serviços que irão construir o plano de manejo da Área.
Por fim, é importante informar que parte da porção leste deste Perímetro foi sobreposta por outro perímetro de APA, posteriormente criado, sendo a Área I da Área de Proteção Ambiental Piracicaba / Juqueri-Mirim, que protege os mesmos atributos da APA Corumbataí-Botucatu-Tejupá, com um diferencial de focar atenção aos mananciais hídricos superficiais utilizados para abastecimento público urbano.

Autor: Fernando Franco Amorim/OAT
Fonte: Texto adaptado do site da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo 
Legenda da Foto: Cachoeiras Patrimônio e São Sebastião/Autor: Ju de Francisco 

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