Ato Público em defesa do rio reúne pirajuenses


A Organização Ambiental Teyquê-pê - OAT realizou recentemente dois Atos Públicos em defesa das corredeiras do rio Paranapanema. Os eventos ocorreram em praça pública nos bairros Jardim Jurumirim e Conjunto Habitacional "Dr. José Ribeiro" e reuniu mais de uma centena de pessoas entre crianças, jovens, adultos, imprensa, políticos, ativistas e o pessoal da terceira idade.

Durante os Atos Públicos integrantes da Teyquê-pê coletaram assinaturas junto aos moradores dos bairros contra a suposta instalação de uma usina do tipo Pequena Central Hidrelétrica (PCH) no último trecho natural de corredeiras do Paranapanema existente no Estado de São Paulo.

Este trecho, que foi tombado pela população como patrimônio ambiental, histórico e cultural da comunidade, fica entre a ponte da UHE Paranapanema e o remando da usina hidrelétrica de Xavantes, nas proximidades do Parque Natural do Dourado, que é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral e utilizada como área de lazer da população local e regional, adeptos da pesca esportiva e observadores de aves.

O rio corta a cidade de Piraju, proporcionando um cenário de rara beleza e faz parte da vida dos pirajuenses, que fazem de tudo para protegê-lo. Moradores do Jardim Jurumirim e do "Zé Ribeiro" assinaram o abaixo assinado contra a usina e demonstraram estar cientes de que mais uma usina é atraso de vida. "Usina hidrelétricas nunca trouxeram nada de bom pra Piraju e não é agora que vão trazer", disse Elisabeth Medalla, moradora do Jardim Jurumirim.

Além da coleta de assinaturas, houve também mini-palestras e orientações sobre questões ambientais para crianças e  jovens, carro de som, distribuição de material impresso do Movimento Chega de usina em Piraju! e sobre a proteção das matas ciliares.

Colaboraram e foram parceiros dos Atos Públicos as Associações de Amigos de Bairros do Jardim Jurumirim e Conjunto Habitacional "Dr José Ribeiro", Grupo Brilha Jesus (Igreja Presbiteriana Independente de Piraju), Jeep Clube Piraju Força Bruta, moradores e ambientalistas.

Texto e fotos: Fernando Franco-OAT





  

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